Há exatos três anos, uma pessoa da família de minha esposa perdeu a filha ainda adolescente, de uma maneira muito triste. E ainda bem próximo ao Dia das Mães.
Essa é uma época de muita felicidade. Talvez por isso, também seja uma época particularmente dolorosa. Até porque, a maioria das pessoas não gosta de se dirigir a quem perdeu mãe ou filho(a).
Mas, gostaria justamente de me dirigir a tais pessoas no dia de hoje. Mesmo sabendo que seu sofrimento não pode ser apagado por palavras, que pelo menos estas singelas palavras possam trazer algum alívio, por mais simples que sejam.
Muitas pessoas se indagam: Nós reencontraremos as pessoas amadas após esta vida?
Na Bíblia Hebraica, o próprio Senhor diz que sim! Observe o que Ele diz a Abraão:
“E tu irás a teus pais em paz; em boa velhice serás sepultado.” (Gn. 15:15)
O Senhor não é vão em suas promessas, nem homem para que minta (Nm. 23:19). Sendo assim, a promessa dada a Abraão é verdadeira.
Quando Moisés estava no fim da vida, o Senhor também disse a ele: “Eis que dormirás com teus pais.” (Dt. 31:16b)
Mas, há como termos confirmação das palavras do Senhor?
Sou uma pessoa de bastante fé, mas também gosto de manter os pés no chão, por isso sempre busco confirmação através do conhecimento.
Felizmente, temos vários relatos de pessoas que, depois de estarem clinicamente mortas, sem qualquer atividade cardíaca ou cerebral, sobre o processo de morrer. (Clique aqui para ler um texto específico sobre isso.)
Há mais de cem anos, pessoas que relatam ter passado pela morte contam acerca do encontro com parentes. Muitas vezes até mesmo com parentes que eles não conheciam, mas que, feito um retrato falado, eram identificados como tataravós ou outros ancestrais.
Dentre essas experiências, destaco um caso narrado pelo médico cardiologista e pesquisador de fenômenos de ressurreição Pim van Lommel. Observe o que ele diz acerca de um homem holandês, cuja identidade foi mantida em sigilo para preservar sua privacidade:
“Durante meu ataque cardíaco eu tive uma experiência extensa e depois eu vi, além de minha avó falecida, um homem que olhava para mim amorosamente, mas que eu não conhecia.
Mais de dez anos depois, minha mãe em seu leito de morte confessou a mim que eu tinha nascido de um relacionamento extra-conjugal, e que meu pai era um homem judeu que foi deportado e morto durante a Segunda Guerra Mundial, e minha mãe me mostrou o seu retrato.
O homem desconhecido que eu havia visto mais de 10 anos antes, durante minha experiência de quase-morte, era na realidade o meu pai biológico.” (About the Continuity of Our Consciousness. Advances in Experimental Medicine and Biology 550:115-132)
E, como esse caso acima relatado, existem inúmeros. Em minha concepção, o fenômeno é extenso demais para ser mera coincidência.
Portanto, que os corações daqueles que perderam suas mamães ou seus filhos possa ser consolado diante dessa certeza do reencontro. E que todos, juntos, possamos bendizer o Senhor para todo sempre!