Uma História Curiosa
Numa floresta do Quênia, habitava um enorme grupo de babuínos que era acompanhado por uma equipe de biólogos. Os machos do grupo tinham comportamento extremamente agressivo, o que tornava o grupo bastante violento, até com membros de seu próprio grupo.
O grupo tratava a si próprio com agressões, mordidas e ameaças, e os biólogos reportavam que sempre havia um clima tenso e de muitas brigas.
Em 2004, os machos entraram em confronto com um outro grupo pelo território de um lixão, que ficava próximo. No lixão, haviam sido despejadas carcaças de gado contaminadas por uma espécie de tuberculose bovina.
Esse tipo de tuberculose (diferente da humana) foi transmitida pela carne, e boa parte dos machos adultos do bando morreram, deixando apenas os as fêmeas, de temperamento bem mais dócil, com seus filhotes, e aqueles machos que não eram violentos e que, portanto, não se metiam em brigas com outros grupos.
Depois disso, aconteceu algo surpreendente: Influenciados agora exclusivamente pelas fêmeas de temperamento dócil, os novos machos quando cresceram se tornaram bem mais pacíficos, e aquele comportamento violento e agressivo simplesmente deixou de existir.
Com essa mudança, o grupo passou a ser muito mais afetuoso: Passaram a expressar mais carinho uns pelos outros, a pentear-se e ter mais afeto. As agressões e o clima de tensão deixaram de existir.
E o que é mais surpreendente: Quando chegavam novos babuínos machos de temperamento mais agressivo, eles também eram disciplinados aos novos costumes do bando, rapidamente deixando de lado a agressividade, para se tornarem mais dóceis.
(A fonte deste caso é uma reportagem do The New York Times. Clique aqui para lê-la, em inglês).
A Missão do Servo do Eterno
Se essa mudança é possível até em animais tidos como irracionais, quem dirá com seres humanos. Ela mostra a força do exemplo.
E essa é a missão do monoteísta: Viver uma vida que seja um exemplo de retidão, bondade e humildade, para que através disso, ele possa influenciar outros.
Repare no que diz o profeta Isaías sobre como o Eterno desejava que Israel ensinasse às nações: “Não gritará nem clamará, nem erguerá a voz nas ruas. Não quebrará o caniço rachado, e não apagará o pavio fumegante. Com fidelidade fará justiça;” (Is. 42:2-3)
E o que devemos fazer? Como podemos fazer a diferença onde vivemos? A resposta é mais simples do que possa parecer. Ela é dada pelo profeta Miquéias:
“Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o ETERNO pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Senhor?”
Embora seja simples, não é nada trivial.
Mas, temos duas opções: Ou fazemos nossa parte hoje, ou esperamos que, como aconteceu com o grupo de babuínos, uma calamidade seja necessária para que a humanidade desperte, conforme sempre advertiram os profetas.
Acredito que a primeira via é possível. Mas, para isso, temos que nos esforçar para que sejamos, realmente, luz para as nações.