Lutando contra o Pecado – Parte I

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Vinte anos atrás, ser diabético não era nada fácil. Seja quando cozinhavam em casa ou quando iam a um restaurante, dificilmente se encontrava alguma coisa diet.

Isso significava que a alternativa que o diabético tinha era: Ou arrebenta com a saúde, ou passa vontade.

Nos tempos de hoje, ainda é ruim ser diabético, mas é muito mais fácil. O diabético não precisa ficar sempre passando vontade. Existem bebidas, sobremesas, biscoitos e até balas dietéticas. Certamente não é o ideal. Mas, é muito pior não ter opção.

Observe agora a passagem bíblica abaixo, que tem tudo a ver com o exemplo dado:

“E ordenou o ETERNO Senhor ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gênesis 2:16-17)

Repare que o Senhor não diz ao homem: Não comerás de árvore alguma. Ele proibiu apenas uma. Por isso o pecado foi considerado grave. Não era tudo ou nada, havia opções.

Mas isso também traz um belíssimo ensinamento: Se você quer lutar contra o pecado, precisa encontrar alternativas para saciar o seu desejo, de modo que você não desmorone diante da opção de pecar ou não.

É como se Adão tivesse pensado: “OK, eu não posso comer desta árvore, mas vou comer de outras e assim não terei fome!”

Vamos a um exemplo prático: Se você é uma pessoa falante, certamente será muito tentada a falar da vida dos outros. E terá que lidar fortemente com o pecado da fofoca.

Mas se você sabe que é falante, você pode tentar buscar uma maneira de não pecar, e ainda assim dar conta do desejo. Por exemplo, uma pessoa falante pode dar aulas, visitar um orfanato para contar estórias para crianças,

Um homem que tenha muito desejo sexual deve buscar formas de apimentar sua relação com sua esposa, de modo que consiga dar conta de seus ímpetos.

Uma pessoa dada à agressividade pode, por exemplo, procurar fazer artes marciais, pois elas darão uma alternativa para descarregar, mas com disciplina.

Enfim, existem mil exemplos que podem ser dados. O importante é se abrir pra refletir a respeito de encontrar um substituto.

A maioria das pessoas pensa: “Vou fazer esforço pra não pecar!” E dá com os burros n’água, justamente porque não se faz a segunda pergunta: “O que eu faço com essa vontade de pecar?”

Varrer pra debaixo do tapete não é a solução. Tentar encontrar alternativas que não levem ao pecado sim.

E se ainda assim parecer difícil encontrar alternativas, procure conversar com uma pessoa de sua confiança que seja sábia. Duas cabeças geralmente pensam melhor do que uma.